Uma região refletindo a Europa medieval com o acréscimo de elfos e anões e a mais superba magia. Muito do que eu conheço como um cenário de campanha “típico” do D&D se desenvolve a partir desta premissa simplória. Partindo de suas raízes tolkinianas, os primeiros cenários a serem desenvolvidos para o jogo pela TSR dos idos dos anos 80, como Greyhawk e Dragonlance, seguem essa fórmula.
Sobre aventuras em masmorras esquecidas e florestas assombradas que se passam apenas na imaginação
domingo, 30 de maio de 2010
domingo, 23 de maio de 2010
“Lá e de volta outra vez”
Parece para mim que passou uma eternidade, mas após esse longo hiato (dois meses) estou de volta para nutrir esse pequeno bebê. Uma vez li num blog de uma amiga que a vantagem de mantê-los, é que eles continuam lá sempre para quando você estiver disposto a voltar. Bem, aqui estou atestando essa frase.
Além de trabalho e problemas pessoais, o usual, um fator que me manteve afastado foi um pequeno “trabalho freelance” para a RPG Magazine nº8, a pedido de meu amigo Thor. Um artigo sobre o filme Avatar e uma adaptação para o D&D 4 edição. Eu sei, adaptações não são bem o cálice sagrado de jogadores old-school, sem entrar no mérito do sistema utilizado, mas terminá-lo foi extremamente gratificante, além de exaustivo! Por um mês inteiro não queria saber de ouvir a palavra rpg de novo… Mesmo desviando do foco, para quem estiver interessado a versão digital da revista, gratuita, pode ser encontrada aqui.
O bom que tirei da experiência foi um respeito maior para quem dedica seu tempo livre para esse tipo de produção, já que o rpg no Brasil é um ato de amor ao invés de ser pelo dinheiro (que muito raramente vem de qualquer forma). Não foi fácil concluí-lo. Ao que parece o editor gostou do que escrevi (ou está muito desesperado, o que suspeito veementemente) e me pediu um novo texto. Algo sobre um animê chamado Blue Dragon. Mas estou me adiantando no tempo.
Voltando a praias que me trazem as melhores recordações, devo admitir que não tenho jogado ou mestrado nenhum das minhas inúmeras campanhas que insisto teimosamente em manter. O afastamento não foi apenas daqui, mas sim de muitas atividades que um bom rpgísta mantém. A parte boa é que essas “férias” vieram em boa hora para renovar as idéias e revitalizar o gosto pelo hobby. Certos amores são para a vida toda, não é?
Isso as vezes me faz refletir o quão masoquista somos. Pergunte a dez rpgístas se eles já foram ou estão frustrados com a brincadeira e você vai ouvir dez respostas afirmativas. São campanhas que nunca conseguimos terminar, sistemas que nunca conseguimos jogar, jogadores que insistem em não dar a mínima para nossa última “obra prima” da escrita fantástica e levam a aventura na sacanagem. Leitores, quero que conheçam meu amigo Bob, o Bárbaro. Bob é sempre aquele que decidi ser mal-educado naquela cena em frente ao rei, que decidi procurar um bordel e agenciar algumas “meninas de vida fácil” enquanto a trama está no meio de uma intriga política e é ele que sempre faz nosso vilão majestoso soar como o Mr. Bean ao rir daquele discurso que deveria causar arrepios. Há Bob, você até mesmo tem outros nomes, como Jorge da Costa, o contrabandista mais rápido da galáxia. Mas querem saber? As vezes é bom ser apenas o Bob, jogar como o Bob. Dias passados quando nada era tão sério e quando olhávamos para os lados e víamos apenas nossos amigos de infância se divertindo a beça. Tendo um grande momento juntos. Levamos as vezes tão a sério esse pequeno “jogo” que esquecemos de sua função principal, nos divertir.
Mas chega desse papo saudosista. Isso tudo é para dizer que pretendo tirar meu pequeno blog da gaveta e limpar a poeira. Manter o espírito old-school vivo. Existe um projeto para um rede de blogs de “velha guarda” que está germinando no Orkut, e espero que ele veja a luz do dia. A Guilda dos Blogueiros Old School. Nome bacana. E mesmo as vezes querendo apenas ser mais um Bob, sempre há aquele ímpeto de que na próxima sessão, aquela que ninguém da nada, criaremos uma história fantástica digna dos clássicos. E nos frustramos ao levar as coisas sérias demais novamente. Damn it…
Além de trabalho e problemas pessoais, o usual, um fator que me manteve afastado foi um pequeno “trabalho freelance” para a RPG Magazine nº8, a pedido de meu amigo Thor. Um artigo sobre o filme Avatar e uma adaptação para o D&D 4 edição. Eu sei, adaptações não são bem o cálice sagrado de jogadores old-school, sem entrar no mérito do sistema utilizado, mas terminá-lo foi extremamente gratificante, além de exaustivo! Por um mês inteiro não queria saber de ouvir a palavra rpg de novo… Mesmo desviando do foco, para quem estiver interessado a versão digital da revista, gratuita, pode ser encontrada aqui.
O bom que tirei da experiência foi um respeito maior para quem dedica seu tempo livre para esse tipo de produção, já que o rpg no Brasil é um ato de amor ao invés de ser pelo dinheiro (que muito raramente vem de qualquer forma). Não foi fácil concluí-lo. Ao que parece o editor gostou do que escrevi (ou está muito desesperado, o que suspeito veementemente) e me pediu um novo texto. Algo sobre um animê chamado Blue Dragon. Mas estou me adiantando no tempo.
Voltando a praias que me trazem as melhores recordações, devo admitir que não tenho jogado ou mestrado nenhum das minhas inúmeras campanhas que insisto teimosamente em manter. O afastamento não foi apenas daqui, mas sim de muitas atividades que um bom rpgísta mantém. A parte boa é que essas “férias” vieram em boa hora para renovar as idéias e revitalizar o gosto pelo hobby. Certos amores são para a vida toda, não é?
Isso as vezes me faz refletir o quão masoquista somos. Pergunte a dez rpgístas se eles já foram ou estão frustrados com a brincadeira e você vai ouvir dez respostas afirmativas. São campanhas que nunca conseguimos terminar, sistemas que nunca conseguimos jogar, jogadores que insistem em não dar a mínima para nossa última “obra prima” da escrita fantástica e levam a aventura na sacanagem. Leitores, quero que conheçam meu amigo Bob, o Bárbaro. Bob é sempre aquele que decidi ser mal-educado naquela cena em frente ao rei, que decidi procurar um bordel e agenciar algumas “meninas de vida fácil” enquanto a trama está no meio de uma intriga política e é ele que sempre faz nosso vilão majestoso soar como o Mr. Bean ao rir daquele discurso que deveria causar arrepios. Há Bob, você até mesmo tem outros nomes, como Jorge da Costa, o contrabandista mais rápido da galáxia. Mas querem saber? As vezes é bom ser apenas o Bob, jogar como o Bob. Dias passados quando nada era tão sério e quando olhávamos para os lados e víamos apenas nossos amigos de infância se divertindo a beça. Tendo um grande momento juntos. Levamos as vezes tão a sério esse pequeno “jogo” que esquecemos de sua função principal, nos divertir.
Mas chega desse papo saudosista. Isso tudo é para dizer que pretendo tirar meu pequeno blog da gaveta e limpar a poeira. Manter o espírito old-school vivo. Existe um projeto para um rede de blogs de “velha guarda” que está germinando no Orkut, e espero que ele veja a luz do dia. A Guilda dos Blogueiros Old School. Nome bacana. E mesmo as vezes querendo apenas ser mais um Bob, sempre há aquele ímpeto de que na próxima sessão, aquela que ninguém da nada, criaremos uma história fantástica digna dos clássicos. E nos frustramos ao levar as coisas sérias demais novamente. Damn it…
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